quinta-feira, 7 de março de 2013

LETRAS QUE SE PRETENDEM UM POEMA

(Quadro de Angelo Gabriel, artista mirim, óleo sobre tela)

Na literatura busco minha expressão

Nesta infame dor que meu peito aperta

Que só se restabelece quando se liberta

Quanta Solidão. Quanta Desilusão.

Que quando somadas à Inspiração

Numa’quarela transforma a tela

Que quanto mais intensa sua cor

Mais parece perfeita, mais parece divina

As pulsações impingem ao papel

Uma indelével e eletrocardiográfica obra

Que se pretende Arte

Que de minha vida antes fez parte

E hoje letras errantes se amontoam

Criam vida, encarnecem-se à ponta porosa

Que em lágrimas engrossam a tinta

Que estranho! Mas torna a vida mais saborosa

Oh ciência quase que inexplicável!

Que estuda este amontoado de signos

Quer seja ele arte, quer seja ele loucura

Só sei que em mim desencadeia um imaginário mundo

Num golpe impensado marca a folha

Marca as mãos que emprestam à inspiração

Para conduzir aos ditames do inexplicável

Quanto mais penso! Mais desisto.

Quanto mais vivo,

Mais Resisto à dor que de meu peito não sai

E enalteço a inspiração que ela me traz!

Sou feliz quando escrevo

Sou feliz quando a pena desliza

Sou mais homem quando das palavras escorrem a candura e a singeleza da imensa e inexplicável forma de tentar traduzir a vida em letras de um poema.

Marcio J. de Lima (24/11/2008).

2 comentários:

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