quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Um dia desses, eu e eu...

Um dia eu me senti eu. Isso não é muito comum. Joguei fora aquele sapato que me apertava o pé, aquele que meu vizinha usava um igual e me custou os olhos da cara. Joguei fora os excessos de palavras difíceis, resolvi falar a língua dos meus vizinhos, pais, família, das crianças que passavam na rua, daqueles que não têm a muitos com quem falar. Sobretudo, joguei a feia mania de mais falar do que ouvir. Sentei debaixo de uma árvore. Apreciei o horizonte e o azul claro do qual ele se enfeitou. Saboreei a leve brisa que me inspirou um pequeno poema que saiu espontâneo... não profundo, porém espontâneo. Não quis decorar as palavras que podiam me aprisionar. Como disse quis ser eu... Queria entender o que é um encontro comigo mesmo... Estava precisando disso. Mas confesso, outros pensamentos começam a entrar na conversa... Então como estava falando... Hum... hum... hum...
Marcio J. de Lima

2 comentários:

Testa franzida

Todo dia mamãe pergunta no que trabalho. Digo a ela que escrevo. Ela pergunta de novo, com a testa franzida e um tom mais jeito de mãe de se...